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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mona El Said - um mito na história da Dança Oriental


None de nascimento - Monah Ibrahim Wafa

Oriunda da Egito, de onde saiu com apenas 13 anos já como bailarina, fugindo para o Líbano em 1970 devia á ira e ideias conservadoras do seu pai. Aqui torna-se bailarina profissional e muito famosa fazendo atuações nas mais famosas e elegantes casas noturnas em Beirute como - Atresh farid el'snight club -. Com um estilo muito próprio de dança, com coreografias precisas movimentos lineares que correspondiam perfeitamente com a música. Mona el said tentava demonstrar em cada atuação a sua emoção da música com muitos movimentos inovadores provocando uma enorme magia em palco. A bailarina Tahiya Carioca apelidou-a como " a princesa do Raks Sharki", na mesma altura em que os tabloides libaneses a batizaram como " o bronze do nilo " -- "El sa'mraa nilo" 

Em 1975 regressa ao cairo como estrela Bellydance fazendo atuações nos mais conceituados hotéis e clubes noturnos da região. Sempre acompanhada com uma enorme orquestra e de vários bailarinos de renome na nossa atualidade como Fifi Abdou, Nagua Fouad, Nelli Fouad, Hanan e Nadia fouad. Casou sete vezes e realizou muitos filmes sete dos quais como atriz principal. Com o seu estilo distinto fez dela uma das maiores bailarinas da dança do ventre do seculo XX.
Deu muitas oficinas de dança pelo mundo fora mas principalmente nos E.U.A e Reino Unido. Mona foi uma das treinadoras de dança do grupo americano -Bellydance Superstars-. Vive atualmente no cairo.


Mona ficou na história pela sua postura em palco como também pela sua elegância e glamour. Quando pensamos em moda de Bellydance, Mona é uma das maiores pioneiras. 

Já esteve no Brasil na IV Conferência Internacional Luxor no primeiro semestre de 2006. Evento no qual ministrou workshops e se apresentou no Show de Gala. Como resultado deste trabalho foi lançado no Brasil o DVD “Show Ao Vivo Monah Said”.


Sua dança expressa forte interpretação e emoção aliadas à técnica. Seus movimentos são delicados e pequenos, fugindo aos exageros. Uma autêntica dança egípcia.

Confira um pouco sobre esta diva da Dança Oriental:




Vaslav Nijinski


Wacław Niżyński, (em polaco, Vatslav Fomitch Nijinski, em russo - no cirílico, Вацлав Фомич Нижинский,
(Kiev, 12 de Março de1890 — Londres, 8 de abril de 1950) - foi um bailarino e coreógrafo russo de origem polaca.
Considerado um dos maiores bailarinos de seu tempo, viveu a dança desde muito cedo, pois era filho de bailarinos poloneses, que se apresentavam em teatros e circos. Dançando nas apresentações de seus pais, atuou desde o quatro anos de idade.


Após seu pai ter abandonado a família, mudou-se com sua mãe para São Petersburgo, na Rússia. Com dez anos de idade, iniciou seus estudos em dança na escola de balé do Teatro Imperial. Aos dezoito anos foi o par da bailarina Anna Pavlova. No ano seguinte, em 1909, viajou para Paris com a companhia de balé de Sergei Diaghilev, na qual obteve reconhecimento internacional.


Deus da dança

Para os críticos, Nijinski era dotado de uma técnica extraordinária. Por isso, foi chamado por muitos como o deus da dança, a oitava maravilha do mundo e o Vestris do Norte (referência ao bailarino francês Auguste Vestris, junto ao qual seria sepultado, no cemitério de Montmartre, em Paris). Nijinski revolucionou o balé no início do século XX, conciliando sua técnica com um poder de sedução da plateia, os seus saltos pareciam desafiar a lei da gravidade.

Com coreografias de Fokine, dançou: Silfides, Petrushka, Sherazade, Espectro da Rosa entre outros. Como coreógrafo, Nijinski era considerado ousado e original, sendo atribuído a ele o início da dança moderna. Uma de suas coreografias mais polêmicas foiL'Aprés-Midi d'un Faune, com música de Debussy, vaiada em sua estréia, em 1912. Outras muito conhecidas foram A Sagração da Primavera e Till Eulenspiegel.


Da paixão à loucura

O relacionamento com Diaghilev ficou bastante abalado quando Nijinski se apaixonou pela bailarina Romola de Pulszkie se casou com ela, em 1913, em Buenos Aires. Por uns tempos, foi afastado do grupo, voltando a fazer parte da companhia em 1916, nos Estados Unidos.
Em 1919, aos 29 anos, acometido por distúrbio mental (esquizofrenia), abandonou os palcos. A esquizofenia do bailarino caracterizava-se, sobretudo pela desordem de pensamento. Essa marca é bastante evidente em trechos de seus diários: "Tenho uma copeira seca, porque sente. Ela pensa muito, porque foi dessecada no outro lugar onde ela serviu por muito tempo". Seu impressionante diário, escrito em 1919, foi publicado por Romola de Pulszki em 1936. Entretanto, nessa versão, Romola eliminou um terço dos textos originais, suprimindo todos os versos e vários trechos com passagens eróticas.
Nijinski passou por inúmeras clínicas psiquiátricas até completar os 60 anos. Morreu em uma clínica em Londres, em 8 de abril de1950. Somente em 1995 uma edição integral dos originais de seu diário foi publicada na França, pela editora Actes Sud, graças ao consentimento da filha de Nijinski, Tamara.

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Por quê dançar?



Dançar é um alimento para a alma, um alento para o espírito!
Dançar traz alegria. A verdadeira alegria de poder reconhecer e expressar, de forma simples e direta, os anseios da alma.

Dançar nos restitui os laços perdidos com nossa própria essência. Isso realmente acontece quando nos entregamos ao seu movimento como uma onda que brota espontaneamente, de uma fonte que não é racional, nem esteticamente premeditada.
Podemos fazer uso das suas técnicas – podemos nos identificar mais ou menos com esta ou aquela tendência estética - do balé clássico à dança contemporânea – mas o que realmente interessa, é quando deixamos que o movimento expresse livremente algo que é único em cada um de nós. Nesse sentido, quando proponho a dança espontânea, é privilegiando a expressão realmente criativa de alguém que tem uma história única para contar.

Nesse sentido, a dança se abre como um caminho maravilhoso para o auto-conhecimento.
Através de exercícios de sensibilização, expressão, interação e consciência corporal, entramos em contato com nossos próprios bloqueios, herdados de uma educação e cultura voltados para a praticidade de um mundo cada vez mais alienado de nossas necessidades anímicas. Assim, aprendemos a reconhecer nossas próprias limitações, a nos libertarmos dos condicionamentos e padrões indesejados, aqueles que negam a nossa verdadeira essência e o exercício do nosso potencial criativo.

Com a dança espontânea eu proponho um caminho de retorno de cada um consigo mesmo. Eu proponho uma descoberta. Eu proponho uma viagem, que pode começar pela percepção e refinamento dos sentidos, adentrar nas paisagens coloridas das emoções, encontrar o seu ritmo na respiração e, da integridade dos gestos, nascer uma verdadeira fonte de inspiração e renovação.

(Sônia Imenes)